Templo Ecuménico Universalista será um centro de espiritualidade

set 2, 2016 by

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O primeiro Templo Ecuménico e Universalista situa-se no topo da montanha do Parque Biológico da Serra da Lousã em Miranda do Corvo, sítio geodésico inativo, na interseção de uma rede de triangulação com outros vértices geodésicos. Em plena área florestal o Templo tem vistas para os concelhos circundantes de Lousã, Vila Nova de Poiares, Penela e Coimbra.
A inauguração oficial terá lugar no próximo dia 11 de Setembro, data simbólica, de homenagem, não só às vítimas dos ataques de 2001 em Nova Iorque, mas, a todas as vítimas de fundamentalismos e fanatismos no Mundo, ao longo de milénios.
Alguns convidados, que não conhecem a actividade social da Fundação, visitarão durante a manhã, o Centro Social Comunitario, sede da ADFP, Espaço da Mente no Parque Biológico da Serra da Lousã, e almoçarão no Hotel Parque Serra da Lousã.
A inauguração do Templo será pelas 15 e 30 e contará com a presença dos principais líderes e dirigentes nacionais das várias religiões e associações religiosas instaladas em Portugal e ainda organizações na defesa dos direitos humanos, como o Alto Comissariado para as Migrações e Comissão Nacional da UNESCO.
À semelhança, do evento de colocação da primeira pedra, precisamente em 11/09/2015, a presença de crianças representando as várias culturas e religiões, é imprescindível, porque representam os valores da igualdade, liberdade e fraternidade necessárias à construção da paz e de um futuro mais próspero.
A Fundação ADFP iniciou a construção do primeiro Templo Ecuménico Universalista no Mundo, em 2015, mas o processo foi iniciado a 10 de julho de 2009, dia da primeira reunião do Conselho Geral da Fundação, presidido pelo Padre Daniel Mateus, após a ADFP ter sido reconhecida como de utilidade pública.
Quer o Papa Bento XVI quer o Papa Francisco defenderam o diálogo interreligioso como sendo importante para a promoção da Paz. O Papa Bento XVI originou, com a sua defesa de um diálogo entre crentes e aberto aos não crentes, a existência de um local no exterior do Templo designado como o Pátio dos Gentios.
Mais recentemente, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, depois da tomada de posse, participou numa cerimónia ecuménica, com o objetivo de chamar a atenção para a necessidade de entendimento entre religiões e culturas, numa época em que o terrorismo é um dos temas centrais ao nível internacional.
Durante os últimos anos a Fundação foi promovendo iniciativas que constituiram preâmbulos e fundamentação à existência deste projeto e demonstrar a visão multicultural da ADFP, desde a promoção de um encontro/ debate com representantes de diversas religioes, ao acolhimento de Refugiados e cooperação com a Guiné Bissau. Este Templo é um monumento destinado á espiritualidade individual e colectiva, promotor de tolerância e respeito pela diferença. No Templo vão estar representadas 15 religioes e/ou perspectivas da visão do fenómeno religioso no Mundo. Na sua arquitectura existem referências simbólicas ao fenómeno religioso ao longo dos séculos, desde os ateus, positivismo científico e neo-paganismo ás três religiões do Livro.
O Templo é uma referência de intervenção, um exemplo a seguir pelas pessoas, entidades e nações, e que terá repercussão sem fronteiras físicas ou ideológicas. Será também um contributo para o desenvolvimento sustentável, que colocará a região de Coimbra no mapa da promoção dos valores humanos e civilizacionais promovendo o diálogo entre religiões e culturas, como forma de cultivar a Paz.